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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Grupo cristão pede que fabricante da Pepsi pare de usar células de abortos em suas pesquisas ONG entrou com o pedido alegando desrespeito aos direitos humanos


Grupo cristão pede que fabricante da Pepsi pare de usar células de abortos em suas pesquisas
Children of God for Life [Filhos de Deus pró-vida], uma organização cristã sem fins lucrativos que defende o fim do aborto, fez um anúncio polêmico hoje. Eles entraram com uma resolução de acionistas pedindo que a PepsiCo pare de usar células de bebês abortados em suas pesquisas. A PepsiCo é uma das gigantes no ramo de alimentação, produzindo refrigerantes e diversos tipos de alimentos.
O pedido, protocolado junto à comissão de seguros e comércio dos EUA e também junto á empresa, visa impedir que células conhecidas como HEK-293 (vindas de rins humanos embrionários) sejam utilizados para desenvolver realçadores de sabor para alimentos.
O acionista da PepsiCo que entrou com o pedido questionou se o Conselho de Administração “adota uma política corporativa que reconhece os direitos humanos e segue padrões éticos que não envolvem o uso partes de seres humanos abortados em pesquisas privadas e nos projetos em desenvolvimento. ”
Em agosto de 2010, a PepsiCo firmou um contrato de quatro anos com a Senomy, empresa “fornecedora de ingredientes que desenvolve sabores inovadores de alimentos e bebidas”. O pedido é que a Senomyx desenvolvesse edulcorantes artificiais de alta potência para as bebidas da PepsiCo.

A empresa recebeu US$ 30 milhões para desenvolver e testar novos sabores. A utilização de células abortivas se deve ao fato de elas liberarem certas proteínas que produzem sinais químicos, quando os sabores são introduzidos.
Os sinais indicam aos pesquisadores uma correspondência exata do sabor.
“Há muitas opções no mercado que dispensam o uso de células de bebês abortados”, declarou Debi Vinnedge, presidente da Children of God for Life. Ele entende que poderiam usar células de inseto ou células de leveduras com resultados similares.
Declarou ainda que foram enviadas cartas a todos os membros do Conselho e Diretoria Executiva da PepsiCo, mas não obtiveram uma resposta. “Os acionistas têm o direito de saber a verdade sobre o que a PepsiCo está fazendo”, disse Vinnedge em um recente comunicado de imprensa. “Essa falta de consideração da PepsiCo para com a sensibilidade moral do público só tem feito a empresa perder o apoio de fundos de pensão e de investimentos.”
O grupo pró-vida afirma que procurou as duas empresas pedindo que parassem com experimentos que usam células de humanos, mas não obteve resposta.
A PepsiCo emitiu uma comunicação oficial para os consumidores, se defendendo: “Com relação às pesquisas da Senomyx, afirmamos que utilizamos técnicas que têm sido padrão durante várias décadas nas melhores universidades, hospitais e agências governamentais dos EUA. Trata-se da mesma prática de todas as empresas farmacêuticas e de biotecnologia do mundo. No entanto, há distorções sobre o que estamos fazendo e questionamentos infundados sobre nossos motivos e das outras empresas”.
A Children of God for Life propôs um boicote a PepsiCo e teve o apoio de mais de 20 outras organizações pró-vida. Bradley Mattes, diretor executivo do Instituto Vida, que se juntou ao boicote, declarou: “a Pepsi decidiu continuar com isso, então acredito que todo consumidor preocupado com a santidade da vida humana deve boicotar essa empresa”.

Com informações The Christian Post

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