O pesquisador americano Henry Ansgar Kelly, escreveu um livro discorrendo a respeito da biografia de satanás. O livro intitulado “Satã”, mostra segundo o autor e suas pesquisas, um diabo, que seria um ser moralmente correto, com a função dada por Deus de perseguir e acusar pecadores, mas que teve sua biografia deturpada após a criação do cristianismo.
Segundo constatação de Kelly, a imagem de que na luta universal contra o bem e o mal, associemos satanás a figura maligna não existe na Bíblia, o que se contrapõe a passagem no Novo Testamento em 1Pedro 5:8 “Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar. ”
Na biografia “Satã”, Kelly garante fundamentado em suas pesquisas que a real história de satanás foi distorcida pelo cristianismo e que ele não seria assim tão ruim quanto o pintamos e que ele era sim como uma espécie de “empregado de Deus”, o qual tinha a função de perseguir e acusar pecadores; função esta dada pelo próprio Deus.
“No século 2, porém, os pais da Igreja, ao interpretar o episódio bíblico de Adão e Eva no jardim do Éden, associaram-no à imagem da traiçoeira serpente. A partir daí, ele foi sendo transformado em inimigo de Deus, até virar a representação máxima do mal.” Henry Ansgar Kelly
O autor diz ter escrito o livro não somente para reestruturar a reputação de satanás, mas também a de Deus: “ A imagem que temos de Deus é que ele botou o pobre casal Adão e Eva no paraíso e depois mandou uma serpente para tentá-los. E, como recompensa, a humanidade é punida para sempre. Deus parece super-tirano. Isso não está na Bíblia. Uma vez que recuperamos a visão de Satã como um simples subordinado, Deus não parece tão injusto. Não é razoável que toda a humanidade vá para o inferno por causa de Adão e Eva e Deus só salve alguns. “Diz Henry Ansgar Kelly, que curiosamente já estudou num seminário jesuíta para ser padre.
Fonte: Gospel+
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