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terça-feira, 20 de março de 2012

Sociólogo afirma que Dilma se tornou refém dos parlamentares evangélicos Para Pedro Ribeiro de Oliveira a presidente tem cedido às chantagens desse grupo


 Sociólogo afirma que Dilma se tornou refém dos parlamentares evangélicos
O sociólogo Pedro Ribeiro de Oliveira concedeu uma entrevista para a IHU On-Line criticando a forma como o governo de Dilma Rousseff tem cedido ao que ele chamou de “chantagens” de líderes religiosos. Para o profissional formado pela Université Catholique de Louvain, na Bélgica, as igrejas estão se aproveitando da ausência de partidos políticos que apresentem propostas de políticas públicas e estão ocupando esse lugar.
O problema estaria no fato da presidente não saber como lidar com igrejas que fazem política e por esse motivo ela estaria “dançando segundo a música” tocada pelas lideranças evangélicas.

“A presidente Dilma está mostrando ter pouca habilidade para lidar com Igrejas que fazem política, especialmente se fazem uma política mesquinha. Talvez isso se deva a seu passado militante em autênticos partidos políticos, somado à pouca participação em alguma igreja”, diz o professor do PPG em Ciências da Religião da PUC-Minas.
Mas questionado sobre as teses religiosas impostas por representantes pentecostais, neopentecostais e católicos, o sociólogo afirma que não são dessas teses que o governo tem se tornado refém, mas de suas lideranças.
“Não é de teses que o governo tornou-se refém, mas sim de autoridades religiosas que buscam imobilizá-lo por meio de chantagens. Em vez de resistir, o governo deixou-se enredar. Ora, contra a chantagem só há uma saída: resistir ao chantagista trazendo-o para a luz do dia, isto é, obrigando-o ao debate público sobre suas propostas”, defende.
A reportagem debate com Pedro Ribeiro de Oliveira a nomeação do senador evangélico Marcelo Crivella (PRB-RJ) como ministro da Pesca e também ao fato da presidência ter suspendido a distribuição do kit anti-homofobia nas escolas depois da pressão feita pelas Frentes Parlamentares Evangélica, Católica e da Família.
Leia a entrevista na íntegra aqui.


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