O programa “CQC”, da Rede Bandeirantes desta segunda-feira (8) abordou o
projeto do deputado, líder da Bancada Evangélica na Câmara, João Campos
(PSDB-GO). O projeto encaminhado pelo parlamentar quer legalizar o tratamento a
homossexuais.
A questão passou a ser discutida após a psicóloga Marisa Lobo, ter
recebido intimação do Conselho Regional de Psicologia do Paraná para que
retirasse de suas redes sociais e sites pessoais todas as frases religiosas,
pois de acordo com o Conselho, não pode haver vinculo entre a religião e a
profissão. Além disso, ativistas gays acusam a psicóloga de oferecer cura ao
homossexualismo.
Marisa que participou do programa CQC disse durante a entrevista que não
mudará sua orientação de fé. O entrevistador também perguntou à psicóloga se o
mundo ideal para ela é um mundo sem homossexuais. Marisa respondeu que isso é
utópico e que o mundo ideal para ela é aquele sem ladrões, estupradores,
assassinos, referindo-se aos mandamentos expostos na Bíblia Sagrada.
A ex-conferencista Lanna Holder também concedeu entrevista ao programa e
afirmou ter feito de tudo para se livrar do homossexualismo, mas mesmo quando
era casada tinha que relutar contra seus desejos. Hoje pastora de uma igreja
inclusiva, a primeira igreja homossexual do Brasil, chamada Cidade Refúgio,
Lanna vive com Rosania Rocha. Ao final da entrevista com um tom de sarcasmo ela
questiona: “Tem coisa melhor que mulher?”.
Além de Marisa e Lanna Holder o deputado homossexual, Jean Wyllys
(Psol-RJ) também participou do programa e mostrou-se indignado com o projeto da
Bancada Evangélica, Jean afirmou que as clinicas de terapêuticas usam métodos
violentos contra os homossexuais, que “implicam em violência física”, disse o
parlamentar.
Pastor Robson, ex-homossexual, também foi entrevistado durante a
reportagem e afirmou ser possível um homossexual tornar-se heterossexual pois
aconteceu com ele, que hoje tem uma família com mulher e filhos.
No final da matéria o apresentador Marcelo Tas criticou a postura da
psicóloga Marisa Lobo afirmando ser um absurdo até uma psicóloga ser a favor da
cura de homossexuais.
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