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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Neurologista afirma ter criado primeira religião com base científica, com ausência de Deus

Neurologista afirma ter criado primeira religião com base científica, com ausência de Deus
Bruce E. Morton, neurocientista e filósofo formado em Harvard, e atualmente professor da Universidade do Havaí, acaba de lançar seu novo livro “Neuroreality: A Scientific Religion to Restore Meaning, or How 7 Brain Elements Create 7 Minds and 7 Realities” (Neurorrealidade”: Uma religião científica para restaurar o Sentido da Vida, ou como os 7 elementos do cérebro criam 7 mentalidades e 7 realidades). O autor promete uma transformação na vida dos que lerem sua obra.
Ele afirma ter criado a primeira religião do mundo com base científica, mostrando que fazer a ponte entre cérebro e mente, ciência e religião, pode realmente inspirar as pessoas. Líderes religiosos estão chamando obra de simplesmente de ciência experimental, enquanto outros dizem que é uma nova “bíblia de ateus”.
Ele afirma que se trata de um “upgrade de 4000 anos na religião, baseada em um método científico que esclarece as múltiplas naturezas da consciência e da realidade.” Afirma ainda que sua pesquisa empírica demonstra que suas idéias farão os seguidores “felizes e realizados”.
No entanto, críticos dizem que o autor está tentando criar algo novo para que os ateus e os não-cristãos possam se agarrar, uma espécie de sistema de crenças para validar a sua própria busca.
Michael Martin, um proeminente filósofo ateu, define o ateísmo inteiramente em termos de crenças. Para ele, o ateísmo negativo é simplesmente a falta de crença teísta, o ateísmo positivo é a descrença específica em Deus, e o agnosticismo não crê nem deixa de crer em Deus.
Morton afirma que seu novo livro não contém crenças ou experimentos sobrenaturais, e vai orientar os leitores na sua caminhada religiosa, fornecendo uma visão ampliada sobre o propósito da vida, usando um método científico.
Alguns de seus colegas pesquisadores elogiam Morton por descobrir um novo conjunto de crenças religiosas e também estão dizendo que este poderia ser uma “nova bíblia nova para os ateus.”
“O Dr. Morton deveria ser nomeado para o Prêmio Nobel da Paz pelo seu trabalho brilhante e instigante”, disse o Dr. E A Hankins III da Faculdade de Medicina da UCLA e fundador do Museu Mundial de História Natural, na Califórnia. Que complementa: “Desde Darwin não vemos tamanha riqueza de novas ideias, capazes de mudar o mundo, e que vêm para desafiar nosso conhecimento do universo, da vida e do funcionamento da mente humana.”
Morton escreveu o livro depois de passar por um período de depressão. Ele fez várias tentativas de auto-medicação para se curar, incluindo o uso de produtos químicos. Após tomar mais de 40 compostos psicoativos, até passar por uma experiência “de transcendência”, quando “descobriu a fonte de elemento social do cérebro, que lhe deu uma visão mais precisa sobre a vida, o universo e a realidade.”
Ao longo do livro, o autor discute quatro maneiras diferentes, mas inter-relacionadas de produzir uma transformação de vida, além de listar 21 soluções para a vida, com base científica – que não dependem de fé.
Vários pensadores cristãos reagiram a essas afirmações. Howard Storm, autor de livros teológicos e professor da Northern Kentucky University, disse que o Evangelho de Cristo é muito mais simples que a maioria das pessoas acredita. Para ele, “há muitas pessoas tentando complicar a fé em Deus ou procurando oferecer uma resposta que transforme a vida de tudo o que não entendemos. A mensagem simples de Jesus não necessita de qualquer interpretação, nem todas as regras e tradições que dizemos vir junto com ela. Jesus tinha uma mensagem simples: amar incondicionalmente. Ele disse que tudo se baseia no amor ao próximo e a Deus. A mensagem do Evangelho é tão simples e tão profundo quanto o amor.”
Fonte: Pavablog

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