Após ser convocada pelo Conselho Regional de Psicologia do Paraná para retirar da internet diversos artigos em que vincula psicologia e religião, a psicológa cristã Marisa Lobo se posicionou contra decisão e desde então vem ganhando apoio de líderes religiosos e políticos.
Adepta da igreja batista, Lobo diz sofrer “perseguição religiosa”. Ela nega oferecer “cura” a pacientes gays e rejeita acusações de homofobia. Diz ter a mesma opinião da cantora Claudia Leitte: “Amo [gays], mas prefiro meu filho machinho”.
Parlamentares da bancada evangélica, em apoio a Lobo, tentam reverter uma resolução do Conselho Federal de Psicologia que proíbe emitir opiniões públicas ou tratar a homossexualidade como um transtorno.
Segundo o projeto do deputado João Campos (PSDB-GO), líder da Frente Parlamentar Evangélica, o conselho “extrapolou seu poder regulamentar” ao “restringir o trabalho dos profissionais e o direito da pessoa de receber orientação profissional”.
Já o presidente do Conselho Federal de Psicologia, Humberto Verona, as normas éticas visam combater “uma intolerância histórica”. Para Verona, “não existe psicólogo cristão: a psicologia é laica, a pessoa é cristã”.
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