Na última semana o portal iG realizou uma enquete com seus leitores para descobrir qual o líder religioso mais influente no Brasil. Seis nomes foram indicados, sendo um representante da Igreja Católica e cinco evangélicos.
Para o pastor Silas Malafaia que ficou na segunda posição da enquete (com 30.860 votos) o portal foi tendencioso por colocar apenas um padre para disputar com cinco líderes evangélicos, assim os católicos que são maioria no Brasil votaram todos em Marcelo Rossi que teve no total 55.330 votos.
Ao comentar essa pesquisa, Malafaia diz que não se considera o líder evangélico mais influente do país, mas sabe faz parte do grupo de 12 ou 15 pastores que mais possuem influência no segmento evangélico.
“É importante dizer que se somos alguma coisa é, exclusivamente, por bondade e misericórdia de Deus. E segundo a Bíblia, aquele que pensa ser o maior, tem que se fazer como menor e servo. E para nós, povo de Deus, esta questão de mais ou menos influente é irrelevante”, discursa o pastor.
Malafaia acredita que haja algo por trás da enquete do iG para fazer com que os evangélicos sejam desprezados, ao dizer que eles não possuem tanto poder na sociedade. “Esta é uma maneira subjetiva, mas com objetivos bem claros, de mostrar que os pastores evangélicos não têm a influência que muitos pensam, e com isto, influenciar setores da sociedade para não dar tanto crédito a nossa comunidade”.
Malafaia questiona porque os padres Fábio de Melo, Antônio Maria e o Monsenhor Jonas Abib não fizeram parte da pesquisa, sendo que são nomes de importância no segmento católico.
“A prova que a pesquisa é tendenciosa e ridícula é que eles colocam um padre e cinco pastores. Qual é o resultado óbvio? Todo católico que votar, só terá uma opção, enquanto os evangélicos têm cinco”.
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