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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

“A graça de Deus nos livra do toma-lá-dá-cá”, afirma pastor. Leia na íntegra

“A graça de Deus nos livra do toma-lá-dá-cá”, afirma pastor. Leia na íntegra
pastor Rubinho Pirolapublicou em seu blog um artigo com reflexões a respeito da graça e a dimensão dela na vida dos crentes em Deus.
Segundo Pirola, “se graça fosse somente um favor ofertado a quem não merece, o diabo e seus demônios estariam igualmente debaixo de graça, mas isso não é verdade”.
A condição da graça de Deus, sólida independentemente das escolhas e atos humanos, direciona para um aprendizado, segundo o pastor: “A graça em nós aponta para o amor, para a identidade que temos em Deus. Não é o que fizemos ou possamos fazer, nem o que não fizemos, ou atos nossos de merecimento, mas o que Ele fez por graça, revelando-nos outra possibilidade de vida, outra identidade; antes forasteiros, afastados, agora, um com Ele, estranhos feitos filhos por adoção, por graça, um benefício Dele para cada um de nós”.
O pastor afirma ainda que o favor imerecido aponta na direção oposta de muitas doutrinas pregadas atualmente nas igrejas evangélicas: “A graça nos livra da lei perversa da meritocracia, do toma-lá-dá-cá (como aliás pregam os que querem assassinar tamanha verdade e doutrina). Ela sempre revela o amor de quem a deu e incentiva o amor e a gratidão àquele que dela se beneficia. E mais: tem ainda um caráter ensinador”, pontua Pirola.

No texto, que foi divulgado também pelo Genizah, a graça pode ser vista como resultado da ação divina no ser humano, teoriza o pastor e blogueiro: “É isso. Deus age em nós perdoando-nos, não levando em conta os nossos erros, não porque tolera a bagunça, o erro… deixando o barco correr frouxo. Mas assim age, porque tem um propósito maior – o nosso crescimento”.
Confira abaixo a íntegra do artigo “A outra face da graça”, do pastor Rubinho Pirola:
Aprendemos desde pequenos, que graça é um favor imerecido.
Correto. Mas ainda não de todo.
Tratando-se da Graça de Deus, trazida a nós no seu culminar – no favor de Cristo, na plenitude dos tempos, na entrega do Unigênito Filho de Deus para resolver a nossa questão – existe algo a mais na sua definição.
Se graça fosse somente um favor ofertado a quem não merece, o diabo e seus demônios estariam igualmente debaixo de graça, mas isso não é verdade.
Pensemos bem: Se Deus pode destruir o inimigo, o aproveitador, o acusador das nossas almas e mentes, e não o faz, quer dizer que Ele não o está premiando, beneficiando-o de maneira nenhuma. Há um plano que às vezes nos escapa à razão. Deus que não tem absolutamente no diabo e seus anjos, inimigos à Sua altura, não destruindo-os, não põe-nos debaixo de um favor imerecido, como premia aos Seus filhos. Se assim fosse, teríamos de os expulsar pedindo um favor aos “colegas” ou aos irmãos.
Já pensou?
“Desculpem, xarás, será que me podiam dar a gentileza de irem um pouco pra lá, saindo deste corpo que não lhes pertence? Se fazem favor, companheiros da graça…”
A graça aplicada a eles, não teria um caráter de favorecimento, de beneficiá-los. Ela os poupa sim, para que se cumpra o propósito de Deus. Ela deve trazer a eles o medo, o pavor, certos que devem estar, do final que lhes está preparado.
A graça de Cristo em nós vai além. A graça em nós aponta para o amor, para a identidade que temos em Deus. Não é o que fizemos ou possamos fazer, nem o que não fizemos, ou atos nossos de merecimento, mas o que Ele fez por graça, revelando-nos outra possibilidade de vida, outra identidade; antes forasteiros, afastados, agora, um com Ele, estranhos feito filhos por adoção por graça, um benefício Dele para cada um de nós. A graça nos livra da lei perversa da meritocracia, do toma-lá-dá-cá (como aliás pregam os que querem assassinar tamanha verdade e doutrina). Ela sempre revela o amor de quem a deu e incentiva o amor e a gratidão àquele que dela se beneficia.
E mais: tem ainda um caráter ensinador.
É pela graça que o Espírito Santo trabalha em nós, edificando em cada um que dela bebe, o caráter de Cristo, despertando em nós a gratidão – que nos constrange, que nos força, que nos obriga (2 Coríntios 5:14) a servirmos a Ele – não há outro caminho a seguir.
É o que afirma Paulo a Tito:
“Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos no presente século, sensata, justa e piedosamente.” (Tito 2.11-12)
É isso. Deus age em nós perdoando-nos, não levando em conta os nossos erros, não porque tolera a bagunça, o erro… deixando o barco correr frouxo. Mas assim age, porque tem um propósito maior – o nosso crescimento.
E não para que habitemos o céu amanhã, mas vivamos hoje, de maneira sensata, justa e pia (da maneira de Deus!).
Amém! Trabalhe em mim, Senhor! Deixe a Sua graça agir em mim.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

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