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segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Advogada evangélica testemunha que sua luta contra o câncer trouxe oportunidade de transformar vidas: “Quem tem o poder é Deus”

Advogada evangélica testemunha que sua luta contra o câncer trouxe oportunidade de transformar vidas: “Quem tem o poder é Deus”
A luta pela cura de uma doença envolve a medicina e todo seu conhecimento, mas principalmente a fé. Esse é o recado da advogada evangélica Adriana Zurita, que aos 50 anos, descobriu um câncer, e há três, luta contra a doença.
Adriana, evangélica desde os 33 anos, era uma advogada bem sucedida – cuidava de mais de 40 escritórios em todo o Brasil – e entende que a doença trouxe um novo prisma para sua vida: “Nunca tive tempo para nada. Eu só trabalhava. Não via minha filha e minha família. Me descuidei. Deus estava dando um sinal de que eu precisava descobrir um novo estilo de vida”, afirma.
Os momentos difíceis existiram, mas como muitas pessoas entendem que milagres são coisas subjetivas, Adriana é grata a Deus pelas oportunidades que a dificuldade trouxe.
-Já fiz 19 cirurgias e houve até períodos em que eu não podia fazer exames de sangue porque minhas veias sumiram. Mas a doença veio como uma missão na minha vida. Quando você chega nas clínicas ou hospitais, as pessoas não se olham, não se falam. Eu sempre chego rindo. Um dia, quando entrei na sala, disse: ‘Bom dia’. Um senhor retrucou: ‘Você pode me dizer o que esse dia tem de bom?’. Eu simplesmente disse: ‘Estamos vivos’. Na semana seguinte, ele apareceu todo arrumadinho para fazer o tratamento e passou a me cumprimentar e conversar. Também conheci uma executiva linda, 30 e poucos anos, casada e preocupada em perder o marido porque estava doente. Aconselhei que ela tirasse aquelas roupas formais, vestisse uma sandália linda, uma peruca e sorrisse – relembra a advogada.

Em entrevista ao site O Dia, Adriana ressalta que embora muitas pessoas não creiam, Deus existe e atua: “Eu não quero pregar, cada um tem a sua religião. Mas a minha situação é muito complicada, tenho um carcinoma muito sério, a doença se espalhou para a bexiga, ureter, intestino, rins. Sempre contei com médicos maravilhosos, que sabem muito, mas eles não sabem tudo. Parece frase de efeito, mas não é: ‘Nós temos o conhecimento. Quem tem o poder é Deus’. Cada um chame isso de força ou o que quiser, mas tem algo acima, que ninguém consegue explicar”, pontua, confiante.
-Num dia de muito sofrimento, em que só sentia dor, descobri a cúrcuma, condimento muito usado na Índia e que protege o fígado. Minha filha me ajudou a fazer uma lavagem. Depois de pouco mais de duas horas, a sensação de alívio foi uma coisa maravilhosa, me senti limpa. Cheguei a ligar para o meu médico e ele simplesmente disse: ‘Tudo no seu caso e na sua vida acontece de maneira diferente. Se a cúrcuma funcionou, vamos lá’. E é claro que depois fui pesquisar obre o assunto. Descobri que a Universidade Federal de Santa Catarina tem vários estudos sobre o tema.
Para ela, Deus tem propósitos em cada situação, e sua gratidão por estar servindo a um propósito é maior que as dificuldades: “Tenho uma filha linda de 17 anos e uma mãe de 80. Se tudo o que estou vivendo servir para melhorar ou salvar uma única pessoa, meu sofrimento já valeu. O câncer tem cura”, completa.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

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